sexta-feira, 7 de março de 2014

Com gol de pênalti no final, ABC vence Globo FC por 3 a 2


Na partida que marcava a reabertura do Estádio Frasqueirão, o ABC venceu o Globo FC por 3 a 2. Após marcar o primeiro do Alvinegro, Lúcio Flávio ainda marcou de pênalti aos 45 minutos do segundo tempo e garantiu a vitória do Mais Querido. Ricardo Lopes marcou duas vezes para o Tricolor de Ceará-Mirim e Mersinho fez gol contra de cabeça.
Com o resultado, o ABC chega aos oito pontos e se afasta da parte de baixo da tabela. Já o Globo FC continua com 10 pontos, um a menos do que o líder Alecrim.
O jogo
A pequena torcida abecedista que compareceu ao estádio viu o time da casa tomar um gol logo aos cinco minutos do primeiro tempo. O artilheiro Ricardo Lopes recebeu a bola pela direita e chutou cruzado, sem chance para o goleiro Bruno Fuso. 
O empate veio aos 15 minutos. Lucio Curió levantou a bola na área do Globo FC e Lúcio Flávio empurrou de cabeça para o gol. Aos 37 minutos, outra bola lançada na área resultou na virada do Alvinegro. Gilmar cruzou e o zagueiro Mersinho fez contra de cabeça.
Virada no final
O ABC chegou com perigo aos 13 minutos do segundo tempo, mas o árbitro assinalou impedimento do atacante Alvinho, que entrou no lugar de Gilmar. E aos 24 minutos brilhou mais uma vez a estrela do artilheiro da Águia de Ceará-Mirim. Após contra-ataque rápido, a bola chegou para Ricardo Lopes que ganhou do zagueiro na corrida e driblou o goleiro Bruno para fazer o segundo dele e deixar tudo igual no placar.
Quando tudo parecia definido, Mersinho cometeu falta dentro da área em cima de Alvinho. Pênalti para o ABC. Lúcio Flávio bateu com categoria e mandou de cavadinha por cima do goleiro Rafael.
Na sétima e última rodada do primeiro turno do estadual, o ABC vai até Santa Cruz enfrentar o time da casa, no Estádio Iberezão. Já o Globo FC recebe o Potiguar de Mossoró no Estádio Barretão, em Ceará-Mirim. As partidas acontecem no próximo domingo, às 17h.

Corda Esticando: 51% dos diretórios estaduais do PMDB já defendem uma pré-convenção em abril

Está mais avançada do que supõe o Palácio do Planalto a articulação para convocar uma pré-convenção do PMDB no mês abril. Sem alarde, os descontentes do partido do vice-presidente Michel Temer recolhem assinaturas dos presidentes dos diretórios estaduais da legenda. Dos 27, nada menos que 14 (51,8%) já assinaram ou se comprometeram a rubricar o requerimento. Para que o encontro aconteça, bastaria a adesão de nove diretórios.
Deve-se a deflagração do abaixo-assinado à bancada do PMDB na Câmara. Liderados por Eduardo Cunha (RJ), os deputados da legenda dividiram tarefas para apressar a coleta das assinaturas. Planeja-se formalizar o pedido já na terça-feira (11), dia em que os congressistas retornam do autoconcedido superferiadão de Carnaval.
“Queremos discutir com antecedência a formação dos palanques estaduais”, diz o deputado cearense Danilo Forte, vice-líder do PMDB na Câmara. “A ideia é liberar os diretórios para fazer as alianças que quiserem. O PT, com seu projeto hegemônico, está vindo para cima das nossas bases nos Estados. E nós achamos que esse debate deve ser feito antes da convenção de junho.”
Em viagem ao exterior, o líder Eduardo Cunha monitora os movimentos de sua bancada enquanto troca insultos com dirigentes do PT pelo Twitter. Permeado de adjetivos como “vagabundo”, “chantagista” e “pilantra”, o vale-tudo verbal foi tema da reunião que Lula, Dilma Rousseff e o alto comando do comitê reeleitoral mantiveram no Palácio da Alvorada na noite de quarta-feira (5).
Preocupado, Lula recomendou panos quentes. Nesta quinta-feira (6), num gesto incomum, o próprio Lula tocou o telefone para o senador Valdir Raupp (RO), que responde pela presidência do PDMB desde que Michel Temer licenciou-se do posto para exercer a vice-presidência da República. O padrinho de Dilma pediu a Raupp que o ajude a pacificar o pedaço rebelado do PMDB. Fez isso num instante em que a insubordinação personificada em Eduardo Cunha começa a contagiar membros da bancada peemedebista do Senado.
Raupp conversou também com Temer, que, a exemplo de Eduardo Cunha, está no estrangeiro. Depois, o senador desperdiçou parte do seu tempo disparando telefonemas para presidentes de diretórios estaduais do PMDB. Farejou o cheiro de queimado. Mas a extinção do incêndio exigirá mais do que meia dúzia de apelos de Raupp, um presidente que a maioria do partido considera, por assim dizer, decorativo.
Munido das quatro assinaturas que lhe coube recolher das 14 prometidas, o vice-líder Danilo Forte antecipa os próximos lances. “Em reunião marcada para terça-feira, vamos juntar as assinaturas. Se estiver tudo certo, vamos formalizar a entrega. Estamos inclusive convidando o Raupp para participar do encontro da bancada. Agora que ele está se arvorando em conciliador, convém conhecer as dificuldades que enfrentamos, já há algum tempo, na relação com o governo e o PT.”
Presidente do PMDB da Bahia, Geddel Vieira Lima, ex-ministro de Lula e ex-vice-presidente da Caixa Econômica Federal sob Dilma, ainda não foi seduzido pelos defensores da pré-convenção de abril. “Quero ver qual será a pauta. Se for para romper com o governo antes de junho, estarei lá. Se o texto for dúbio, se der magem à interpretação de que a pré-convenção tem o intuito de chantagear o governo para ter mais um ministeriozinho ou resolver problemas pontuais, não irei.”
Geddel acrescenta: “Se for uma pauta única, claramente voltada para liberar as coligações nos Estados, vou refletir. Considero desnecessário. Mas, por solidariedade, posso comparecer.” Adversário do PT baiano, Geddel tenta colocar em pé sua candidatura ao governo da Bahia. Negocia o apoio do PSDB e do DEM. E se dispõe a recepcionar em seu palanque o presidenciável tucano Aécio Neves.
Acha a pré-convenção desnecessária porque já se considera liberado para costurar no Estado o tricô que bem entender. Geddel pensa alto: “Michel Temer é vice-presidente hoje. A convenção de junho decidirá se ele será ou não candidato à vice-presidência em 2014. O quadro hoje é muito diferente de 2010, quando o PMDB estava unido”.
Geddel arremata seu raciocínio: “Ora, se o grupo favorável à reedição da aliança com o PT tiver uma força tamanha para decidir que o Temer será candidato a vice e que o partido não poderá ficar livre nos Estados, qualquer decisão que for tomada nessa pré-convenção estará caduca. O que vale é a convenção. Se, por outro lado, a candidatura do Temer não for aprovada e o partido nos libera, a pauta da liberação antecipada das coligações é desnecessária. Hoje, não há ninguém com autoridade no PMDB para me dizer que não posso conversar com quem eu quiser.”
Assim, o principal parceiro do PT na corrida sucessória —dividido entre o interesse de seus caciques regionais e a conveniência de Michel Temer. Dilma trata o parceiro na base do tranco porque sabe que, no plano federal, sua candidatura ainda é a única opção de que o PMDB dispõe. Dono de um faro mais apurado, Lula aconselha a pupila a descer do salto.
Na sucessão de 2002, Lula obteve o apoio do pedaço do PMDB controlado por José Sarney e Renan Calheiros. Mas a ala de Temer, então majoritária, aprovou em convenção a entrega do tempo de propaganda do partido no rádio e na televisão ao rival tucano José Serra. Eleito, Lula só reuniu todo o partido em torno de si depois que levou o PMDB da Câmara para a Esplanada dos Ministérios. Terminou de soldar as pontas ao aceitar Temer como segundo da chapa de Dilma, em 2010.
Hoje, não há no partido de Temer uma maioria capaz de empurrar o PMDB para dentro de uma coligação adversária. Mas Lula enxerga no prenúncio de derretimento da frágil unidade do PMDB o risco de o partido deliberar na convenção de junho que não apoiará nenhuma candidatura presidencial em 2014. Algo que retiraria de Dilma a vitrine televisiva do pseudoaliado, fragilizando-a.
Presente à reunião noturna do Alvorada, o ministro petista Aloizio Mercadante (Casa Civil) concederá nesta sexta-feira (7) uma audiência a Valdir Raupp. Pela cartilha de Lula, a conversa só fará sentido se Raupp sair do Planalto com algo que o torne menos decorativo aos olhos do naco rebelado do PMDB. Na dúvida, os organizadores do requerimento da pré-convenção fazem segredo dos nomes dos signatários. Tentam proteger-se da previsível pressão pelo esvaziamento da peça.

Vereador chama ex-prefeito de Macau de “bêbado” e “moleque” por briga com Barão

barao flavio
Jornal de Hoje – O ex-prefeito de Macau, Flávio Veras, já até pediu desculpas, contudo, o ato dele durante o carnaval da “Terra do Sal”, ao tentar expulsar do trio elétrico da banda Grafith o campeão potiguar do UFC, Renan Barão, continua rendendo críticas. Na manhã de hoje, o vereador de Natal, Luiz Almir, do PV, usou o programa dele na rádio 96 FM para criticar a atitude do ex-gestor municipal e o chamou de “moleque” pelo acontecido. “Numa cidade pacata como Macau, o maior moleque foi o ex-prefeito Flávio Veras”, afirmou Luiz Almir.
Para quem não ficou sabendo, a confusão entre Flávio Veras e o lutador Renan Barão aconteceu no domingo de carnaval. Barão, que cobra cachê de alguns milhares de reais para ir a eventos públicos e fazer publicidade, foi gratuitamente para a festa em Macau, por gostar da cidade e ter sido convidado pela banda Grafith, parceira dele há algum tempo. Contudo, o ex-prefeito pareceu não ter se dado conta do poder de repercussão do lutador campeão mundial e, quando Barão subiu no trio do Grafith, pelo simples fato de não ter a camisa do carnaval custeado pela Prefeitura (ou seja, com recursos públicos), tentou expulsa-lo aos gritos.
Flávio Veras “só vive bêbado”, afirmou Luiz Almir durante o programa de rádio. “Não pode mais ser candidato, porque já responde a processo, aí botou um funcionário de uma loja dele para ser candidato, mas quem manda em Macau é ele”, acrescentou o vereador de Natal, contando, com as palavras dele, como foi a confusão entre lutador e ex-prefeito.

Prazos de filiação partidária são diferentes para ocupantes de cargos públicos

Urna eletrônica.fotos/júniorsantos/h-selecionadasPara concorrer às eleições gerais de 2014, entre outras exigências, o eleitor deve ter sido escolhido em convenção partidária e estar filiado a um partido político pelo menos um ano antes do pleito. Esta regra geral está prevista no artigo 18 da Lei dos Partidos Políticos (Lei nº 9.096/1995) e no 9º da Lei das Eleições (Lei n° 9.504/1997). Mas há cidadãos ocupantes de cargos públicos que não estão submetidos a esse prazo de filiação partidária, como os magistrados, integrantes de tribunais de contas, membros do Ministério Público e militares.
O magistrado ou o membro de tribunal de contas que quiser concorrer à eleição deve se filiar a um partido até seis meses antes do pleito, no caso, até 5 de abril deste ano, devendo se desligar em definitivo (pedir exoneração) do seu cargo na Justiça ou na corte de contas, em igual prazo. Já o integrante do Ministério Público que desejar disputar o pleito deste ano deverá se afastar em definitivo de seu cargo e se filiar a um partido político até seis meses antes da eleição para concorrer a presidente da República, governador de Estado, senador, deputado federal e deputado estadual/distrital.
Por sua vez, o militar da ativa com mais de 10 anos de serviço, não detentor de cargo no alto comando da corporação, para disputar uma eleição deve, primeiramente, ser escolhido em convenção partidária. A partir dessa data, é considerado filiado ao partido, devendo comunicar à autoridade a qual é subordinado para passar à condição de agregado. Se eleito, será transferido para a inatividade. Se contar com menos de 10 anos de serviço, após escolhido em convenção, também será transferido para a inatividade. Em ambas as situações o militar não precisa, assim, respeitar a regra geral de um ano de filiado a uma legenda antes do pleito

Wilma terá liberdade para escolher destino político

wilma ponto certo
Diferente do que se havia divulgado, a vice-prefeita de Natal, Wilma de Faria, deve ter a liberdade necessária para escolher o seu destino político. Antes, se dizia que o presidente nacional do PSB, governador Eduardo Campos, preferia a Guerreira candidata ao governo.
Estando livre para articular, Wilma provavelmente seguirá o rumo do PMDB e se colocará como candidata ao Senado na aliança com Henrique Alves. Nesse caso, a pessebista terá uma campanha mais serena (não menos concorrida), sem os ataques frontais naturais da eleição para o Executivo.

Exame psicotécnico não pode ser eliminatório

concurso publicoA Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) reconheceu a subjetividade de exame psicológico aplicado em concurso da Polícia Militar do Distrito Federal e confirmou a um candidato eliminado o direito de continuar no certame e ser matriculado no curso de formação.
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF) reformou sentença que havia negado mandado de segurança impetrado pelo candidato. O Distrito Federal, no entanto, interpôs recurso especial alegando violação dos artigos 267, I; 295, I, parágrafo único, e II; e 535 do Código de Processo Civil (CPC).
O relator, ministro Ari Pargendler, negou provimento ao recurso sob o entendimento de que o exame psicotécnico pode ser utilizado como meio de apurar a saúde mental do candidato, mas jamais para excluí-lo do concurso. “A aptidão psicológica não pode significar mais do que saúde mental, mas o item oito do edital impôs, na interpretação que lhe deu a autoridade administrativa, uma avaliação psicológica que, para dizer o menos, frustra o direito constitucional de acesso aos cargos públicos”, concluiu o relator.

Vicentinho diz que “tem gente fula” com ameaças do PMDB

vicentinho universidade
O líder do PT na Câmara, deputado seridoense Vicentinho (PT-SP), afirmou nesta quinta-feira (6) que o PMDB, principal sócio da presidente Dilma Rousseff no governo federal, é o partido que atualmente mais representa a “oposição”. O petista criticou a postura do líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), de defender uma reflexão sobre a aliança entre as duas legendas e ponderou que uma sigla governista não pode “ter duas caras”.
“Não se pode ser situação e oposição ao mesmo tempo. O PMDB é o partido que mais está na situação de oposição”, afirmou o líder do PT em entrevista na Câmara.
De acordo com Vicentinho, no PT não existe nenhuma vontade de rever a relação com a sigla aliada. “É um partido importante. Não é partido da base aliada, é um partido governista, porque detém a vice-presidência da República, com o Michel Temer. O que existe é gente fula”, disse o petista.

Fernando Bezerra ainda não decidiu futuro político

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O ex-senador Fernando Bezerra (PMDB) foi comemorar o aniversário na Europa, mas garantiu que estaria de volta nesta quarta-feira (05), mas até não se tem notícias dele.
Enquanto isso, o PMDB aguarda que ele se sente para uma conversa com o presidente da Câmara, Henrique Alves, e o ministro Garibaldi Filho, a fim de decidir se aceita ou não a candidatura ao governo do estado.

quarta-feira, 5 de março de 2014

Henrique Alves atordoado

henrique dentesO presidente do PMDB, Henrique Alves, está atordoado. Volta do seu período de recesso em Miami com duas, ou melhor, três situações para resolver. Primeiro contornar as declarações do líder do PMDB na Câmara, deputado Eduardo Cunha, que prega o afastamento do PT.
Em casa, o segundo fato é o possível afastamento do PSB da base de apoio, caso se confirme o desejo do governo de Pernambuco, Eduardo Campos, que querWilma de Faria disputando a chefia do Executivo potiguar. E a terceira? Ouvir deFernando Bezerra que, de fato, não aceita ser candidato ao governo pelo PMDB.

Delegados da PF querem ter mesmas ‘prerrogativas’ de juízes e promotores

20121224105430_cv_pf_gdeJosias de Souza destaca que os delegados da Polícia Federal estão insatisfeitos com seu status funcional. Desejam usufruir das mesmas prerrogativas que a lei concede a juízes e membros do Ministério Público. Reivindicam também a conversão do atual Departamento de Polícia Federal em órgão independente, dirigido por um delegado eleito pela corporação e com autonomia orçamentária. Querem priorizar suas próprias investigações em detrimento das requisitadas por promotores e procuradores.
Essa super PF está retratada num documento elaborado pela Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF). Será debatido em assembleias da corporação em 121 cidades de todo país. E norteará as decisões a serem tomadas num Congresso Nacional dos delegados federais. Acontecerá em Vila Velha, no Espírito Santo, entre os dias 2 e 5 de abril. E resultará num movimento de pressão sobre o Executivo e o Legislativo para que as mudanças sejam implementadas.

Líder do PMDB estuda convocar convenção do partido para retirar apoio a Dilma

eduardo cunha RJO Globo – A passagem do presidente do PT, Rui Falcão, pelo sambódromo do Rio, nesse final de semana, provocou um estrago ainda maior nas relações já delicadas do PMDB com seu partido e a presidente Dilma Rousseff. Provocado a comentar a posição do presidente do PMDB do Rio, Jorge Picciani, que defendeu o apoio ao tucano Aécio Neves, Falcão disse que ele era ligado ao líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), que estaria liderando a ala que pressiona por mais cargos no governo. Picciani respondeu chamando-o de “vagabundo”, segundo a coluna Informe do dia, do Jornal “O Dia”.
Cunha reagiu nesta terça-feira ameaçando apoiar uma convenção extraordinária do PMDB nacional para tirar o apoio à reeleição de Dilma, além de continuar segurando, na Câmara, a votação do marco civil da Internet, prioridade das prioridades para o governo.
“Onde o Rui Falcão passa ele arruma problemas, principalmente com o PMDB. Parece que ele não quer o apoio do nosso partido à reeleição da presidente Dilma. Se for isso, ótimo! Juntou a fome com a vontade de não comer!”, disparou Eduardo Cunha.