quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Os "meninos do Galo" fizeram a diferença

Edmo Sinedino
luan_09O Atlético se sagrou campeão da Copa do Brasil.
O maior nome? Diego Tardelli. Grande fase, é o maior craque do futebol brasileiro em atividade.
Os comentaristas encheram a bola do Dátolo, argentino, meia, jogador importante, de um chute potente, mas não tanto quanto falam os rapazes da tevê.
Desta vez discordo até do Juninho Pernambuco, com quem concordo quase sempre.
Para mim, o grande trunfo do Galo não foram esses jogadores citados acima, sem tirar o mérito deles.
Acho que, nessa reta final, com o Cruzeiro estafado, outros clubes, quase todos, sentindo a maratona, os meninos do Galo fizeram a diferença.
Jogadores como Marion, Dodô e Eduardo que entraram em jogos importantes – Flamengo, Corinthians e mesmo contra o Cruzeiro.
Jemerson, que substitui o importantíssimo capitão Rever, jogador de seleção.
Carlos, Dodô e Marion, que possibilitaram à diretoria de demitir Jô e André, grandes atacantes, mas sem comprometimento.
E esse Luan, 24 anos, pinçado junto à Ponte Preta, que teve, acho que pelo Levi Culpi, enfim, a descoberta da melhor forma de jogar.
Um meia de ligação habilidoso que atua em alta velocidade e ainda é artilheiro.
Portanto, quero reafirmar que, sem esses garotos, o Galo não teria mantido a pegada, a velocidade e, mais importante, a qualidade.
Anotem: o Jemerson é baiano, Douglas Santos é de João Pessoa, e o Náutico, os cegos de Recife, claro, com preconceito porque o menino veio da cidade vizinha, o deixaram escapar.
O Eduardo veio de Limeira/SP, Dodô é do interior de Minas, o Marion também veio do interior da Bahia, e o Luan gente, é alagoano da cidade de São Miguel dos Campos.
Vejam só o quanto teve de Nordeste nessa conquista do Galo. O quanto teve das bases.

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