O vice-governador Robinson Faria rompeu antes do final de 2011. E o PSD já é oposição há algum tempo.
O PMDB, que se dividiu em dois palanques nas eleições de 2010, aderiu em bloco, indicou secretários e muitos ocupantes de cargos comissionados, passou a ser um aliado incômodo e crítico e terminou rompendo.
João Maia, que tem um acordo com o PMDB de Henrique Alves, sinalizou que acompanharia a decisão do aliado. Não acompanhou. Por uma questão de escolha pessoal da governadora Rosalba Ciarlini, o PR ganhou mais um secretário: a ex-prefeita Shirley Targino, de Messias Targino.
O PMDB continua esperando que João Maia tome uma decisão e se afaste do governo. E recentemente o deputado tomou uma decisão: resolveu falar. Soltou o verbo e disse que o governo de Rosalba Ciarlini tem problemas. Não ouve os aliados, não agrada à população e não pode reclamar da falta de apoio político.
João Maia só não disse quando é que vai levar o PR a tomar uma decisão. Enquanto isso, tenta consolidar acordo para fechar uma coligação para a disputa das eleições proporcionais do próximo ano. Coligação que teria PMDB, PR e DEM. Isto mesmo. Mesmo rompidos com Rosalba Ciarlini, PMDB e PR poderão se aliar ao DEM do senador José Agripino Maia.
Se o PR confirmar sua saída do governo, o governo de Rosalba Ciarlini passará a contar apenas com o apoio do DEM. Ou pelo menos parte da legenda, do PTB que “pertence” ao comando de Carlos Augusto mas não tem expressão atualmente no RN e do PP, agora comandando pelo deputado Betinho Rosado.
Entre os democratas, tem gente falando a linguagem de José Agripino que trabalha para priorizar a reeleição do filho e deputado Felipe Maia.
Mesmo que isso custe o isolamento da governadora.
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